Foram arrecadados 10 toneladas de doações, que incluíram alimentos, produtos de higiene e água potável, ao longo dos dois dias de evento
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia que a Virada Cultural da Solidariedade foi um sucesso, com público rotativo de 4,5 milhões de pessoas para conferir as mais de 600 atrações espalhadas por toda cidade. Ao todo, foram 12 arenas, com 22 palcos, e 76 espaços culturais com programação, entre casas de cultura, teatros, museus, bibliotecas, centros culturais e equipamentos de entidades parceiras como o SESC e Itaú Cultural.
Em sua 19ª edição, a Virada Cultural do Pertencimento virou Virada da Solidariedade, em razão da tragédia do Rio Grande do Sul, mostrando o poder de mobilização da cultura e do poder público e a empatia e sensibilidade das pessoas para ajudar as vítimas no estado gaúcho. Todas as 12 arenas, além de equipamentos culturais da Secretaria Municipal de Cultura e unidades do Sesc, disponibilizaram tendas de doações, cujas contribuições foram totalmente voluntárias, ou seja, não estavam vinculadas ao acesso ao evento. Ao todo, foram arrecadadas 10 toneladas de doações, entre alimentos, produtos de higiene e garrafas de água potável. Os itens foram recolhidos ao final do evento e levados a um galpão – a logística de distribuição está sendo acertada entre a Prefeitura e os municípios mais atingidos do Rio Grande do Sul.
“O prefeito Ricardo Nunes se sensibilizou muito com a tragédia no Rio Grande do Sul e nos convocou a usar a plataforma da Virada Cultural do Pertencimento, o maior festival de rua gratuito do mundo, para mobilizar a população a doar, ressignificando o evento para essa ação social importante, de empatia com o outro”, afirma a Secretária de Cultura designada Lígia Jalantonio.
Ela explica também a importância do evento para a economia criativa da cidade, especialmente nas periferias, nesse modelo descentralizado implementado pela gestão a partir de 2022. “A Virada Cultural culmina em um único final de semana, mas é uma política de longo prazo, um investimento que gera empregos e forma pessoas para o mercado”. Neste ano, foram 6 mil empregos diretos e indiretos e expectativa de impacto econômico de 100 milhões de reais.
O modelo de segurança é construído em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) e com Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), diminuindo cada vez mais os números de ocorrência dentro das arenas dos eventos. Nesta edição, foram registradas nove ocorrências, sendo que o efetivo constou com 2800 policiais, 274 viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e efetivo de 720 guardas, além de 2700 diárias de seguranças privados.
Programação Descentralizada
Nesta edição da Virada da Solidariedade, com público total de 4,5 milhões, apresentaram-se artistas como Pabllo Vittar, Maiara e Maraísa, Gloria Groove, Léo Santana, Kevin O Chris, DENNIS, Claudia Leitte, Matuê, Vanessa da Mata, Joelma, Maria Rita, Roberta Miranda, É O Tchan, BK’, Leonardo, Elba Ramalho, Michel Teló, Raça Negra, Fundo de Quintal, MC Hariel, Lenine, Xamã, Geraldo Azevedo, Latino, Queen Live Kids e a atração internacional Julian Marley, entre outros.
Na Zona Sul, a Arena Capela do Socorro abriu o evento, com show de Roberta Miranda, e recebeu também Michel Teló; já a Arena Campo Limpo foi palco de shows de Leonardo e Elba Ramalho; a Arena Parelheiros recebeu Raça Negra e Kevin O Chris; na Arena Heliópolis, show de Xanddy Harmonia e Maneva; e na Arena M’Boi Mirim, show de Claudia Leitte, e encerramento da Virada com Maiara e Maraísa.
Na Zona Norte, na Arena Parada Inglesa, apresentaram-se Gloria Groove, Fundo de Quintal e Xamã; já a Arena Brasilândia recebeu shows de L7nnon, Sandra Sá e Mumuzinho.
Na Zona Leste, a Arena Itaquera trouxe shows de É O Tchan e BK’; na Arena Cidade Tiradentes, aconteceram shows de MC Hariel e Psirico; na Arena São Miguel, apresentaram-se MC Paiva e Geraldo Azevedo.
Na Zona Oeste, a Arena Butantã recebeu shows de Vanessa da Mata e Maria Rita. Por fim, no Centro, na Arena Anhangabaú, o público vibrou ao som de Léo Santana, Pabllo Vittar e Matuê.
Artistas falam sobre a Virada e incentivam público a doar
“Virada Cultural hoje é Virada da Solidariedade, e eu espero que vocês doem para a galera que está precisando no Rio Grande do Sul, e que hoje a gente doe um para o outro muito amor, muita música e muita alegria”, afirma Claudia Leitte, antes de sua apresentação na Arena M’Boi Mirim.
“Estou muito feliz em poder participar de um evento tão grandioso, por São Paulo inteiro, e poder dividir estilos diferentes em um mesmo palco realmente é muito especial”, afirmou Michel Teló, que também incentivou as doações ao Rio Grande do Sul, antes de subir aos palcos da Arena Capela do Socorro. “Realmente é um momento em que a gente tem que ajudar”.
“Estou muito feliz, minha primeira vez no evento, estou muito ansioso para viver essa experiência, mas quero dar um lembrete: doe alimentos, água, o que você puder para ajudar os amigos do Rio Grande do Sul”, afirmou DENNIS, antes de sua estreia na Virada Cultural com show no Vale do Anhangabaú.
“Quero deixar um alô muito importantíssimo a todos que fazem acontecer a Virada Cultural, que leva os grandes artistas para tocar nas comunidades”, afirmou Kevin o Chris, no palco de Parelheiros. “É muito importante esse movimento, levando cultura”.
O público também se sentiu grato com o modelo já consagrado de shows descentralizados criado a partir de 2022: “Ótima a ideia de trazer os shows para mais para perto da minha casa”, comemora Thiago Oliveira, morador de Itaquera. “Depois de assistir ao Projota aqui em Itaquera, vou concorrer para a Zona Norte ver a Gloria Groove”, completou.
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