O problema é mais diagnosticado em crianças e adolescentes, mas a prevalência em adultos acima dos 40 anos começa a chamar atenção
Sob o tema: “TDAH Levado a sério”, que hoje TDAH afeta quase 11 milhões de pessoas no Brasil, APSEN Farmacêutica promoveu no último 25/10 um encontro com médicos, jornalistas e influenciadores para explanar o tema.
Comum entre 3% a 7% das crianças e adolescentes no Brasil, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição caracterizada por dois sintomas principais: desatenção e hiperatividade-impulsividade. No primeiro caso, por exemplo, é facilmente confundido com situações descritas como aquela criança “estabanada” ou que normalmente é vista como alguém “vivendo no mundo da lua”.
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o TDHA é amplamente reconhecido pelos especialistas e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Mas, mesmo assim, o estigma e a dificuldade de diagnóstico ainda mantêm muitas pessoas a margem do tratamento correto para controlar o problema.
Além disso, embora sempre mais associada ao desenvolvimento infantil, já se sabe que o TDHA atinge também adultos acima dos 18 anos (chegando a dois milhões de pessoas entre 18 e 44 anos) e vem apresentando número maior de diagnósticos tambêm em indivíduos acima dos 44 anos (faixa em que a prevalência chega a 6,1%) Nesta faixa etária já se sabe também que o preconceito reduz o diagnóstico do problema, principalmente em mulheres. “Elas são vistas como mais calmas. E esse estigma atrasa o diagnóstico em mulheres”, explica o psiquiatra Daniel Segenreich, Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Petrópolis.
Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, incluindo dificuldades com regras e limites. Em adultos, o problema se manifesta pela desatenção para situações do cotidiano e do trabalho, problemas frequentes de memória e inquietação. Outra situação comum é a associação com outras questões como cigarro e abuso de álcool. “Atualmente temos muitas opções de tratamento para pacientes com TDAH, por isso melhorar a conscientização e diminuir o estigma, principalmente entre os adultos, é fundamental”, completa o psiquiatra Sergio Nolasco, especialista em Psiquiatria
Infantil pela Unicamp.
* Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
Ministério da saúde. 2022 e site IBGE
TDHA pode acompanhar indivíduo por toda a vida
Desatenção, inquietude e impulsividade são sintomas frequentes relatados pelos pacientes que podem ser controlados com diagnóstico e o tratamento correto
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico de causas genéticas, que normalmente aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. Mesmo reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o diagnóstico correto e a jornada do paciente com TDAH nem sempre acontece de forma simples e rápida no Brasil. “Quanto mais precoce o tratamento, melhores serão também os resultados para os pacientes”, explica o psiquiatra
Daniel Segenreich, Professor Adjunto do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Petrópolis.
Após o diagnóstico, realizado pelo psiquiatra a partir dos principais sintomas do problema, geralmente divididos entre a desatenção (dificuldade para manter o foco e organizar tarefas, por exemplo) e a hiperatividade (inquietação, falar excessivamente, necessidade constante de se mover), inicia-se a etapa do tratamento. Até o momento, todos os medicamentos disponíveis no Brasil têm característica estimulante e, muitas vezes, vêm sendo usado também fora do contexto correto do diagnóstico de TDAH.
Agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no País, o primeiro medicamento não estimulante para o tratamento do TDAH. A molécula chamada Atomoxetina, é utilizada nos Estados Unidos desde 2002, mas só agora está chegando aos pacientes brasileiros por meio da APSEN Farmacêutica. Os principais diferenciais referenciados nos estudos clínicos do novo medicamento comprovam eficácia no tratamento do TDAH com comorbidades (incluindo transtorno opositor desafiador, transtorno do espectro autista, ansiedade, transtorno de tiques e depressão), além de não causar dependência, por meio de uma opção de tomada única diária.
“As pessoas precisam ter o entendimento de que o diagnóstico e tratamento do TDAH deve ser realizado pelo médico. Estamos falando de uma questão que torna a vida de muitos pacientes extremamente complicada, mas que pode ser controlada com o tratamento correto para cada caso”, alerta Segenreich. “Temos muitas informações atualmente que, às vezes, aparecem desencontradas e confundem o paciente. Por isso, ao perceber os sintomas, é necessário procurar o médico”, completa.
Para alertar sobre os principais sintomas e o diagnóstico de TDAH, a APSEN desenvolveu a campanha “TDAH Levado a Sério”, que vai levar informações para pacientes e cuidadores sobre os sintomas e diagnóstico precoce do problema.
Sobre a APSEN
Uma empresa familiar com um modelo originado do sonho do Dr. Mario Spallicci e sua esposa Dona Irene Spallicci, que começou como um pequeno laboratório no bairro de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo, e hoje, sob gestão de Renato Spallicci e sua filha Renata Spallicci, configura entre as dez maiores indústrias farmacêuticas nacionais do País. Assim nasceu a APSEN Farmacêutica, companhia que há mais de 50 anos é inspirada pela saúde e trabalha com foco em inovação e produtos que possam proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
Presente em 12 áreas terapêuticas (neurologia, psiquiatria, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, reumatologia, ortopedia, gastroenterologia, geriatria, endocrinologia, angiologia e suplementos alimentares), a APSEN vem ampliando seu portfólio de moléculas inovadoras em vários segmentos. Além disso, a companhia valoriza a responsabilidade social e acredita que o seu propósito de cuidar das pessoas abrange também iniciativas que contribuam para uma sociedade mais justa e igualitária.
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